E aí, nerds! 2025 prometia ser um ano histórico pros games, mas nem tudo são flores. The Game Awards anunciou os indicados a Jogo do Ano e, pra surpresa de muitos, Blue Prince ficou de fora. 😱 A gente aqui no Buteco ficou chocado! Será que essa obra-prima indie foi injustiçada? Bora entender essa história e descobrir o que o criador, Tonda Ros, tem a dizer sobre o futuro do game!

O Que Aconteceu
Na última segunda-feira, o mundo gamer parou pra conferir os indicados ao prêmio de Jogo do Ano no The Game Awards 2025. A ausência de Blue Prince na lista causou um burburinho danado. Eu mesmo, comecei a jogar Blue Prince lá em março e, cara, viciei! Cheguei na sala 46 no final de abril, completamente imerso nesse universo. A mente por trás dessa experiência única é Tonda Ros, que concedeu uma entrevista por vídeo um dia após o anúncio dos indicados.
Durante a entrevista, Tonda Ros revelou que Blue Prince levou mais de oito anos para ser finalizado. O jogo é conhecido por seus quebra-cabeças complexos e pela sua narrativa envolvente. Cada sala apresenta pares de pinturas, e ao todo, existem 45 pares espalhados pelo game. Logo no hall de entrada, por exemplo, a gente encontra pinturas de uma rainha e um ás. Mas, voltando à polêmica, muitos jogadores, como os usuários DocVerdant (membro desde 2024-11-13), Slim Sheedy (desde 2025-01-31) e Matthew (desde 2025-11-23), expressaram sua decepção com a não indicação.

Um dos pontos levantados é a dificuldade de localização do jogo. Blue Prince faz muito uso de jogos de palavras em inglês, o que torna a tradução para outros idiomas um desafio enorme. Pra ilustrar essa dificuldade, podemos lembrar do livro Le Ton beau de Marot, de Douglas Hofstadter, publicado em 1997. A obra detalha a tentativa de Hofstadter de traduzir o poema “A une Damoyselle mallade”, de Clemént Marot. Esse poema, composto por 28 versos, cada um com três sílabas, demandou anos de trabalho para encontrar uma tradução satisfatória. Será que a complexidade da linguagem de Blue Prince pesou na decisão?
Entendendo o Contexto
A não indicação de Blue Prince ao prêmio de Jogo do Ano no The Game Awards 2025 gerou um debate acalorado na comunidade gamer. O jogo, que mistura elementos de diversos gêneros, conquistou uma legião de fãs com sua originalidade e desafios inteligentes. A ausência na lista dos indicados levanta questões sobre os critérios de seleção e a importância da acessibilidade global dos jogos. A dificuldade de traduzir os enigmas linguísticos de Blue Prince pode ter limitado seu alcance e, consequentemente, suas chances de reconhecimento.
Além da polêmica da não indicação, a entrevista com Tonda Ros trouxe à tona a possibilidade de uma sequência ou de um novo jogo ambientado no mesmo universo de Blue Prince. O desenvolvedor expressou seu desejo de continuar criando experiências inovadoras e arriscadas, que desafiem as expectativas dos jogadores. Essa declaração anima os fãs, que aguardam ansiosamente por novidades sobre o futuro da franquia. Será que teremos um Blue Prince 2 à vista? Ou quem sabe, um spin-off explorando outros aspectos desse mundo fascinante?
Por Que Isso É Importante
A ausência de Blue Prince na lista de indicados ao Jogo do Ano serve como um lembrete da importância da diversidade e da inclusão na indústria dos games. Nem sempre os jogos mais populares ou visualmente impressionantes são os que oferecem as experiências mais significativas. Blue Prince, com sua proposta inovadora e seus desafios intelectuais, representa uma alternativa aos títulos AAA e merece ser reconhecido por sua originalidade. A discussão sobre a localização também é crucial, pois destaca a necessidade de tornar os jogos acessíveis a um público global, sem comprometer a essência da obra.
O futuro dos jogos de Tonda Ros também é um ponto crucial. Segundo ele, o próximo jogo “arriscaria tanto quanto Blue Prince“. Isso mostra que, mesmo sem o reconhecimento do Game Awards 2025, o desenvolvedor não pretende se acomodar e continuará buscando novas formas de surpreender e desafiar os jogadores. Essa postura é fundamental para a evolução da indústria e para a criação de experiências cada vez mais ricas e diversificadas. Afinal, quem não quer ver jogos que realmente nos façam pensar e sentir?

Aqui no Buteco…
Acho que a não indicação de Blue Prince foi uma baita injustiça, mas a promessa de novos jogos tão ousados quanto me deixa bem animado. O importante é que Blue Prince já conquistou seu lugar no coração de muitos jogadores. E aí, você acha que a dificuldade de localização realmente prejudicou as chances de Blue Prince no The Game Awards? Deixa sua opinião nos comentários! Aqui no Buteco Nerd, todo mundo tem voz (e a primeira rodada é por nossa conta! 🍺)
























