O mundo dos quadrinhos está em polvorosa! O Festival de Angoulême, um dos maiores e mais prestigiados eventos de quadrinhos do mundo, está à beira do caos. E o motivo? Uma controvérsia daquelas que fazem ferver o balcão do Buteco Nerd!

Entendendo a Treta: Boicote à Vista?

A bomba estourou quando a Association FIBD, responsável pelo festival, anunciou que a 9e Art+, empresa de Franck Bondoux, continuará no comando do evento até 2036. Pra quem não tá ligado, Bondoux é uma figura controversa, e a decisão de mantê-lo no poder gerou uma onda de indignação entre autores e editoras. O resultado? Um boicote em massa que ameaça a edição de 2026 do festival.
Mais de 40 editoras já pularam fora da edição de janeiro de 2026, incluindo grandes nomes do mercado de mangá como a Ki-oon. O mercado alternativo também está sentindo o golpe, com várias editoras cancelando seus estandes. E a pressão não para por aí: um manifesto assinado por 20 (!) ganhadores do Grand Prix, incluindo lendas como Art Spiegelman e Chris Ware, pede a saída da 9e Art+ para que o festival possa “redescobrir os valores que construíram sua reputação internacional”.
Os Bastidores da Controvérsia: Ameaças e Irregularidades
Mas por que Bondoux é tão odiado assim? A treta é antiga, mas ganhou novos contornos com a revelação de que Bondoux teria ameaçado processar órgãos públicos caso sua empresa não fosse escolhida para continuar no comando do festival. Pra completar, o Syndicat des éditeurs alternatifs (SEA) denunciou a falta de transparência no processo de seleção, com acusações de que a Association FIBD descumpriu regras e ignorou a opinião de artistas e editoras.
A Syndicat national de l’édition (SNE), que reúne as maiores editoras de quadrinhos e graphic novels da França, também se manifestou, afirmando que perderam a confiança na Association FIBD e que não participarão da edição de 2027 caso não haja mudanças significativas na estrutura e gestão do festival.
Reação da Indústria: Mobilização e Protestos
Diante desse cenário, a indústria dos quadrinhos se mobilizou. A STAA e a MeTooBD, responsáveis por uma petição com mais de 2 mil assinaturas, convocaram um boicote total ao festival, incentivando artistas a limitarem sua participação e recusarem autógrafos. A hashtag #NoFIBD2026 se espalhou pelas redes sociais, e até um “Girlcott FIBD 2026” foi criado, em protesto contra a tentativa de “pink-washing” do festival, após denúncias de casos de machismo e assédio.
A situação é tão grave que a própria presidente da Association FIBD, Delphine Groux, reconheceu a crise, mas defendeu Bondoux, afirmando que ele “fez seu trabalho bem” e que o festival “não tem culpa da crise de superprodução que o setor está vivendo”. Essa declaração, é claro, só serviu para acirrar ainda mais os ânimos.
Opinião do Buteco Nerd
E aí, nerds, o que acham disso tudo? Aqui no Buteco Nerd, a gente acredita que a transparência e o respeito aos artistas e editoras são fundamentais para o sucesso de qualquer evento. Se as acusações contra Bondoux e a Association FIBD forem verdadeiras, é hora de repensar a gestão do Festival de Angoulême e dar voz a quem realmente importa: os criadores e o público.
E aí, qual a sua opinião sobre essa treta? Será que o Festival de Angoulême vai conseguir superar essa crise? Deixe seu comentário abaixo e vamos botar lenha na fogueira! No Buteco Nerd, a discussão é sempre mais divertida! 🍻
























