Ah, Dragon Ball! Quem nunca se sentou em frente à TV, seja na Globo, no Cartoon Network ou no finado Toonami, pra acompanhar as aventuras de Goku e seus amigos? A gente cresceu vendo esses caras darem tudo de si pra superar seus limites. Mas, vamo’ combinar, nem tudo envelheceu como vinho do bom.
A Era de Ouro dos Power Levels… Antes da Tempestade
No começo, a ideia de níveis de poder era até interessante. Dava pra ter uma noção de quem era mais forte e como os heróis precisavam se superar. Aquele suspense de “será que eles vão conseguir?” era palpável, especialmente porque a gente não sabia exatamente qual era o limite dos vilões. Mas aí, meus amigos, Akira Toriyama resolveu pisar no acelerador…
A coisa começou a desandar de vez na saga de Freeza. As transformações do vilão e os números absurdos que surgiam a cada episódio foram inflando tanto o poder dos personagens que ficou difícil levar a sério. Freeza, que já era um baita desafio na sua forma original, começou a escalar de um jeito que quebrou a lógica da série.
Freeza e a Escalada Explosiva de Poder
Pensa comigo: o Freeza já chega com um poder de luta de 530.000 em sua forma base. Isso já era um número assustador! Mas, de repente, ele atinge 1.000.000, depois 2.000.000, até chegar a 120.000.000 em sua forma final! Convenhamos, ficou um pouco demais, né?
O pior é que, pra acompanhar essa evolução insana do vilão, os Guerreiros Z também precisaram turbinar seus poderes de maneira forçada. Gohan, Kuririn, Piccolo… todo mundo teve que dar um salto estratosférico pra fazer frente ao imperador do mal. O problema é que essa mudança repentina acabou gerando um monte de furos de roteiro e inconsistências.
Toriyama e a Arte de Improvisar (e Complicar)
A gente sabe que o mestre Toriyama tinha um jeito meio “relaxado” de criar a história. Muitas das transformações de Freeza, por exemplo, foram ideias que surgiram no calor do momento. O resultado é que essa falta de planejamento acabou prejudicando a narrativa e comprometendo o sistema de níveis de poder.
A partir da saga Cell, os níveis de poder já não faziam mais sentido. Os personagens estavam tão fortes que os números se tornaram irrelevantes. A impressão que dava é que a série tinha perdido um pouco da sua essência, focando mais em lutas exageradas do que em construir uma história consistente.
No Balcão do Buteco…
No fim das contas, a saga Freeza foi um divisor de águas em Dragon Ball. Se por um lado ela nos apresentou momentos épicos, como a transformação de Goku em Super Saiyajin, por outro, ela também escancarou os problemas de uma escalada de poder desenfreada e de um sistema de níveis que perdeu o controle.
E aí, qual a sua opinião? Concorda que Freeza “quebrou” Dragon Ball ou acha que a série continuou boa mesmo com os power levels inflacionados? Deixe seu comentário aqui embaixo e bora trocar uma ideia! No Buteco Nerd, a discussão é sempre animada e a opinião de cada um é que faz a resenha ser mais legal! 🍻
