E aí, galera do Buteco Nerd! Preparados para uma viagem nostálgica, mas com um toque de “olha só como eu estava enganado”? A gente cresce assistindo aos clássicos da Disney, né? As princesas, os contos de fadas, as músicas chicletes… Mas, pensa comigo, a Disney tem um acervo gigantesco, e alguns filmes, por algum motivo cósmico, acabam passando meio batido na época do lançamento. No entanto, o tempo, esse grande mestre, tem o poder de nos fazer revisitar essas obras com outros olhos e perceber que, olha só, alguns deles não só são bons, mas envelheceram como um bom vinho! Sim, eles ficaram ainda melhores!

A Disney Além do Óbvio: Por Que Alguns Brilham Mais Tarde?

Quantas vezes você reassistiu a um filme da sua infância e pensou: “Caramba, eu não entendi nada disso na época!”? Com a Disney não é diferente. Enquanto blockbusters como “O Rei Leão” ou “A Pequena Sereia” dominavam as paradas e as fitas de VHS (sim, eu sou velho assim!), outros filmes mais ousados, com temas mais complexos ou simplesmente uma pegada diferente, acabavam na sombra. Mas é exatamente essa audácia que os faz tão relevantes hoje. Eles não se prenderam à fórmula e, por isso, oferecem camadas de profundidade que a gente só consegue apreciar com a maturidade.
A magia desses filmes está em sua capacidade de abordar assuntos como identidade, sacrifício, preconceito e até mesmo geopolítica de uma forma que desafiava o público infantil da época. Hoje, com um olhar mais crítico e um cérebro mais desenvolvido, conseguimos desvendar essas mensagens e perceber o quão à frente do seu tempo eles estavam.
Mergulhando nos Clássicos Esquecidos que Viraram Ouro!

Prepara a pipoca (ou a cerveja, estamos no Buteco Nerd, afinal!) e bora listar alguns desses filmes que merecem uma segunda chance – ou talvez a primeira, se você perdeu a joia:
Atlântida: O Reino Perdido (2001) – A Aventura Steampunk que Você Esqueceu!
Se liga nessa: a Disney, no auge dos anos 2000, lançou um filme de aventura que em nada lembrava as princesas. Inspirado visualmente pelo trabalho de Mike Mignola (sim, o criador de Hellboy!), Atlântida: O Reino Perdido é uma porrada de ação e exploração steampunk. Saiam os musicais, entrem as explosões, submarinos e linguística! O filme ainda explora temas de preservação cultural e anti-colonialismo, algo que, pra ser bem honesto, é mais relevante hoje do que era há 20 anos. Um verdadeiro mergulho no desconhecido que recompensa cada minuto.
O Corcunda de Notre Dame (1996) – A Pérola Sombria da Disney
Ah, O Corcunda de Notre Dame! Pra mim, um dos filmes mais corajosos e subestimados da Disney. Enquanto o resto do estúdio estava fazendo as pessoas cantarem com animais fofinhos, esse aqui mergulhava de cabeça em temas como fanatismo religioso, preconceito, luxúria e moralidade complexa. Frollo é, sem sombra de dúvidas, um dos vilões mais aterrorizantes e realistas de todo o cânone Disney, com sua música “Hellfire” sendo um ponto alto (e surpreendentemente sombrio) da trilha sonora. A animação gótica é de tirar o fôlego, e a mensagem sobre aceitação e luta contra a injustiça sistêmica só ganha força com o tempo. É pesado, é lindo, é essencial!
A Família do Futuro (2007) – O Lema que Precisamos Hoje!
Pensa num filme com uma mensagem positiva que você devia emoldurar na parede? É A Família do Futuro! Essa joia do início do século XXI nos apresenta um órfão brilhante e uma família do futuro excêntrica e cheia de amor. O grande lema, “Continue em Frente” (Keep Moving Forward), é um baita tapa na cara para quem tem medo de falhar. É uma celebração do otimismo, da criatividade e, mais importante, de que família não é só de sangue, mas quem a gente encontra pelo caminho. É divertido, visualmente vibrante e com um coração enorme. Perfeito para uma maratona de fim de semana!
A Goofy Movie (1995) – A Trilha Sonora que Virou Hino!
Quem diria que um filme do Pateta seria tão “cult”, né? A Goofy Movie (ou “Pateta – O Filme” por aqui) é uma história agridoce e incrivelmente relacionável sobre a tentativa desesperada do Pateta de se conectar com seu filho adolescente, Max. A dinâmica pai-filho, com todas as suas awkwardness e momentos de amor genuíno, ressoa muito forte. E a música “I2I”, da banda fictícia Powerline? Virou um hino da geração Millennial! O filme captura a estética dos anos 90 de uma forma que só o tempo poderia valorizar tanto.
No Balcão do Buteco: Por Que o Tempo é o Melhor Crítico?

É fascinante como alguns filmes, que na época da criança não chamaram tanta atenção, se tornam verdadeiros tesouros quando revisitados. Talvez seja a complexidade das narrativas, a ousadia nas escolhas artísticas ou simplesmente o fato de que eles não foram feitos para agradar a todos de primeira. Eles desafiaram o padrão e, por isso, resistiram ao teste do tempo, oferecendo uma experiência mais rica e significativa. São filmes que provam que a Disney, de vez em quando, se arrisca e nos entrega obras de arte que não dependem apenas de um rosto bonito e um final feliz.
E aí, meu caro nerd, qual desses clássicos subestimados da Disney você vai revisitar primeiro? Ou tem algum outro que você acha que deveria estar nessa lista de vinhos finos? Deixa seu comentário abaixo e vamos discutir essa treta! Aqui no Buteco Nerd, sua opinião vale uma rodada! 🍻



























